Wilson Medeiros: "Desconfiança digital – Sua empresa passa segurança?"

Pesquisa revela que até 2022 a maioria das pessoas em países desenvolvidos consumirá mais informações falsas - as chamadas "Fake News" - do que verdadeiras
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Navegar e negociar pelo mundo digital é algo que vem despertando cada vez mais desconfiança nos consumidores. Com os modelos cada vez mais guiados pela voz do cliente, é imperativo transmitir não apenas a agilidade digital de sua empresa, como passar segurança e revelar os investimentos realizados para garantir as transações digitais.

Uma pesquisa recente da Salesforce com 6,7 mil consumidores de 15 países, incluindo o Brasil, mostrou que 62% deles estão confusos em relação à maneira como as empresas usam seus dados pessoais. Um detalhe relevante no caso brasileiro: enfrentamos um sério problema de confiança, pois empresas com origem brasileira só têm mais credibilidade que as de origem mexicana (39% contra 35%, respectivamente). E não para por aí: até 2020, a criação de “realidade falsa”, baseada em Inteligência Artificial (AI), deve superar a capacidade da AI de detectá-la, fomentando a desconfiança digital, segundo revela Pesquisa global da Gartner, Inc.em Symposium Gartner (outubro 2018).

A “realidade falsa” é o que se refere a criação digital de imagens, vídeos, documentos ou sons realistas de coisas que nunca ocorreram ou existiram. A próxima onda dessa distribuição será o conteúdo gerado por máquina, alertam os analistas da pesquisa.

Para se preparar para esse futuro (não muito longe), destaco a seguir 5 tendências que vão nortear o cenário digital até 2022. Vale a pena conferir e aproveitar as oportunidades que elas trazem ao mundo dos negócios:

1.    Em 2021, as marcas pioneiras que redesenharem seus sites para suportar pesquisas visuais e de voz aumentarão as receitas de comércio digital em 30%;

2.    Em 2021, mais de metade das organizações gastará mais por ano em criações de Bots e Chatbots do que com o desenvolvimento de aplicativos tradicionais para dispositivos móveis. Fique de olho nesse recurso;

3.    Até 2022, a maioria das pessoas em países desenvolvidos consumirá mais informações falsas do que verdadeiras, ou “Fake News”. É importante perceber que a extensão do conteúdo criado digitalmente merece ter o “desconfiômetro” ligado;

4.    Em 2021, 40% da equipe de TI serão versáteis, ocupando vários papeis, a maioria mais próxima das áreas de negócios e não de tecnologia. Leia-se desenvolvimento de software, gerenciamento de produtos digitais, projetos e arquitetura de experiência do cliente;

 5. Até 2020, a tecnologia IoT (Internet das Coisas) estará em 95% dos eletrônicos. A combinação de gerenciamento de smartphones, controle de nuvem e módulos de habilitação baratos oferece monitoramento e controle com um custo adicional mínimo nos dispositivos-chave.

A velocidade tecnológica, portanto, pede olhar estratégico. Não há espaço para ausência de investimentos, amadorismo e, tampouco, o método conhecido como “doses homeopáticas”. Ou seja, a qualidade do diagnóstico traduz a dimensão e a magnitude do coquetel de ações. Entre elas, uma poderosa dose do remédio que tenha, como efeito, transmitir segurança digital aos olhos do consumidor.

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