Wilson Medeiros: "GO TO 2019: mais horizontes, menos retrovisor"

Precisamos, como povo e nação guerreira que somos, de um tripulação ativa, forte, turbinada e engajada a alçar esse voo rumo ao nosso propósito maior: o desenvolvimento
|
vero

A ideia do título é não deixar dúvida quanto ao número do voo em que todos nós vamos embarcar: #goto2019.  É um convite a você, pessoa física, empresário, gestor público ou privado. Voe mais alto, amplie horizontes. Faça o que aprendeu com a beleza, a ternura e a simplicidade daqueles que foram nossos primeiros grandes mestres: nossos pais, avós, professores. Leia: “Um eterno aprendiz”.

 “A lição sabemos de cor, só nos resta aprender”, como diz aquela canção do Clube da Esquina. Esses aprendizados foram e continuam sendo o contraponto a conhecida sigla VICA – volátil, incerto, complexo e ambíguo. 

Seja simples. Faça o que deve ser feito. Assim as coisas acontecem como analogamente na vida.

A vida simplesmente acontece!

A pergunta principal é: “Nesse voo, você vai fazer parte da tripulação ou será um mero passageiro?

Mais do que o desejo de motivar, essa questão se coloca para provocar, para nos tirar da zona de conforto – uma de minhas habilidades adquiridas ao longo de muitos voos, com ou sem as ferramentas certas para uma viagem ou aterrissagem tranquila.  

Precisamos imperativamente, como povo e nação guerreira que somos, de um tripulação ativa, forte, turbinada e engajada a alçar esse voo rumo ao nosso propósito maior que, traduzido, significa saltar em direção a trilha certa do desenvolvimento.

Esse engajamento tem como premissa jamais descartar o respeito a divergências de opiniões, a diversidade ou debates acalorados em torno de teses e caminhos futuros. Essa é a parte que exige de cada um de nós maior esforço para a travessia do crescimento. Nesse trecho, surgem os maiores desafios da atualidade: tolerância, empatia e ética, em toda sua dimensão.

O apego ao retrovisor é um dos pontos que demandam atenção. Tem sido comum em meus encontros com empresários, gestores e pessoas dos mais diversos níveis, a conversa se guiar pelo retrovisor. O discurso segue as mesmas frases: “Minha geração era melhor por que…”, “Ah, quando eu fui CEO, Diretor…” e, por último,  “A crise massacra…”. 

Para. Não dá. O apego ao passado pode ser fatal. O mundo continua o mesmo e até hoje não cedeu um segundo ao limite de 24 horas que compreende o dia e a noite. Assim como a figura do pai continua sendo pai, mãe continua sendo mãe, Sol e Lua continuam sendo planetas e por aí vai.  

É preciso saber distinguir transformação de mudança. Não há organização ágil sem agilidade humana – mesmo diante do intenso ritmo das mudanças tecnológicas, que muitas vezes supera a habilidade das pessoas para lidar com elas. Na fala da estudiosa Susan David, professora da Harvard Medical School, ilustra-se o paradoxo  do mundo do trabalho atual: “a mesma complexidade que gera a necessidade de  agilidade é o que bloqueia essa capacidade nos indivíduos”.

Segundo Susan, as organizações vão precisar, no futuro, ajudar as pessoas a reformular a narrativa de propósito do trabalho. Por isso, convido cada um de vocês a abrir a “caixa preta” de lições e aprendizados de 2018 ou da soma dos anos passados. Devemos sim abri-la e estudá-la de forma aprofundada, buscando entender como essas lições moldaram nossos conceitos e parâmetros. É importante o que ela nos deixou, para o bem e o mal: ferramentas, aprendizados, sabedoria, significados, alegrias e tristezas.

“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”, é uma das máximas de Einstein, que também procuro associar ao meu tema de palestras e do meu livro “Diferencial – Qual é o Seu?” (ed. e-Galáxia).

O momento chegou. Temos todos a grandiosa oportunidade de mostrar a nós mesmos e ao mundo que estamos à altura dos desafios que se apresentam no ano que chega. E que estamos dispostos a fazer diferente, no individual e no coletivo. 

Meu convite é para que embarquemos nesse voo juntos, na vida pessoal e profissional, em busca de novos horizontes. E que a trilha sonora dessa viagem seja guiada por muitos ritmos, energia e intensidade, para que nossas metas e nossos sonhos sejam alcançados.

O passaporte para o voo #goto2019, acompanhado de mudança do modelo mental, ou mindset, pode ser renovado. Basta querer. Depende de cada um. Tem caráter individual e intransferível. Fique atento ao check-in!


Gostou? Leia mais artigos de Wilson Medeiros aqui! 

{{ reviewsTotal }}{{ options.labels.singularReviewCountLabel }}
{{ reviewsTotal }}{{ options.labels.pluralReviewCountLabel }}
{{ options.labels.newReviewButton }}
{{ userData.canReview.message }}